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domingo, 1 de maio de 2011

Dilema...


Parecia ser tão simples, uma missão nada complicada perante os fatos. Mas, me enganei tanto com tudo em volta, que meu ser gritava por liberdade. Tanta pressão ao meu redor.. tanto sofrimento que minha alma já não aguentava mais. Eu precisava sair daquele obscuro, viver do meu jeito, sem tanta preocupação, somente comigo, mais ninguém. Sair de meu, digamos, "lar" (pois não era exatamente o que eu achava; um ambiente possuído por amarguras, pra mim aquilo não deveria ser denominado como um lar. Enfim..) foi uma escolha correta. Mas não pensei no depois, pois, para onde eu iria? Nisso eu não manipulei em minha mente. Ressalto que não queria residir em um lugar fixo, muito menos próprio, sendo que, o que era determinado como próprio, ao mesmo tempo.. não me pertencia para ser dito como próprio, e sim da sociedade na qual eu residia. Então, andava e andava sem o menor conceito de destino, pois naquele momento, essa pequena palavra com um significado tão singelo, não fazia parte do meu sutil dicionário. Sim, sempre tive meu próprio dicionário, nada detalhado, mas sim um tanto interpretativo. Continuei a andar, andar e andar, mas apesar do cansaço, aprendi com o mundo. Não fazia escolhas certas, mas sim convictas, pois sabia (ou pelo menos imaginava e advinhava..) onde poderiam me levar. Se eu me importava com os que viviam a minha volta? Hahaha.. mera ilusão! Vivemos em um planeta tão diversificado.. tão individual, onde jamais pensaria em lembrar de alguém.. ou seria a última coisa que eu iria quebrar minha cabeça.. Um ser vivo e humano querendo me ajudar.De fato, complicado é determinar os caminhos, mas o que certamente é quase impossível é fazer a escolha certa, uma vez que não se sabe o dia de amanhã.

Mayara


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