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domingo, 29 de maio de 2011

Choices..

Se eu pudesse escolher entre o bem e o mal.. o mundo jamais seria o mesmo. Mesmo não podendo escolher.. o que seria irracional.. poderia de certa forma absorver tanta esperança que já era o bastante para mim. Jamais imaginei que fazer escolhas seria tão difícil, tão complexo, ao ponto de minha mente estar vazia.. por não saber que caminho escolher.. que caminho seguir. Em meu interior, baseava minhas alegrias e tristeza.. em convivências de minha vida física. Não queria aparecer e muito menos ser conhecida por todos.. e quem sabe por todo o mundo. Minhas escolhas eram de uma discrição extrema.. sem que ninguém saiba... muito menos que essas escolhas.. esses caminhos.. ou que essas dúvidas que habitavam minha cabeça existissem. Não era transparente.. muito menos chamativo. Percebia.. além do meu singelo reflexo nas águas profundas.. a minha alma. Era tão vaga e sem vida.. sem ao menos uma expressão.. pois não transparecia medo ou raiva.. ódio ou amor.. sofrimento ou alegria.. nenhuma emoção. Queria tanto descobrir por que de tanta frieza de minha alma.. Em meu corpo físico.. posso sentir e passar emoções como um ser humano normal. Mas por dentro.. era vazio.. como se nada.. simplesmente nada existisse dentro de mim.. imaginei o que fosse.. mas não seria uma tarefa fácil de resolver. Busquei em mim mesmo resposta que.. de certa forma.. poderiam nunca terem existido. Nem aqui.. nem em outro mundo.. ou quem sabe.. nem em outra dimensão. Minhas respostas estavam alojadas em minha mente.. mas eu me sentia tão vazio.. que era como se tinham passado uma borracha. Mas, me permeava de esperanças.. minhas escolhas dependiam de mim.. e sempre continuarão dependendo. Só sei que preciso de ajuda.. de minha própria ajuda.


Mayara

sexta-feira, 6 de maio de 2011

"I want to break free.."

Não sou feita de detalhes e sim de sentidos que se encaixam dentro de mim. Por várias vezes imaginei a vida de uma forma tão ampla e tão padronizada.. que simplesmente poderia chegar a uma chamada "perfeição". Pude acreditar no imaginário.. mas se contrapondo ao impossível. Pressupus que de alguma forma as pessoas poderiam ser sensatas por possuírem sentimento. Mas me sinto tão frágil e tão inocente.. como uma criança sem rumo e perdida. Flutuei em minha mente.. infelizmente em vão. Minhas energias se concentravam em mudar.. mas mudar para o correto. Mudar aqueles que precisavam de uma correção.. mas não uma qualquer; simplesmente uma mudança que influenciasse suas vidas a partir de agora.. só que para melhor. Precisava libertar e ser libertada ao mesmo tempo. Buscar soluções a dedo.. não alheias. Minhas ideias martelavam a todo o tempo em minha cabeça.. pois elas queriam se espalhar e passar bons fluidos a todos... e quando digo todos.. são todos mesmo. Jamais pensei sobre tantas coisas que fosse manipular tantas energias de diversas formas. Mas sei que estou certa, pois mesmo fazendo o bem para quem não conheço, automaticamente faço bem a mim mesma.


Mayara

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Certas ilusões que desconheço..

Durante a vida, nos questionamos e avaliamos tantas coisas que, por mais que pareçam tão claras e objetivas, sua complexidade se aflora aos poucos. Não criaria uma situação duvidosa e marcante, mas querer resolver um problema aqui e outro ali de forma simples e rápida não era e não é nenhum pecado. Pelo contrário, é querer seguir a vida da melhor maneira possível, viver cada momento como se fosse o mais marcante de nossas vidas, buscar durante tempos e tempos o melhor para nós e por último e não menos importante; aqueles que nos rodeiam.. Sim.. receber influências (boas de preferência) não são nenhum quebra - cabeça.. e sim.. uma de nossas valiosas armas para ter fé e esperança. Os dias, as semanas, os meses, os anos, as décadas e os séculos vão passando, mostrando que a humanidade se baseia no que era passado, e procura enfim evoluir logicamente para o gratificante, tanto para (como por exemplo) nossos familiares.. quanto para uma sociedade como um todo. Certa vez, ao ler um "best seller", procurava interpretar cada sentido das orações que decorriam perante os textos que formavam cada parte daquele livro. Sinônimos.. citações.. em geral.. para facilitar um entendimento profundo, incomum. Incomum no sentido cognitivo.. sem percepção fácil... mas ao mesmo tempo significativo. Percorri com os meus olhos por cada página, e me possuía por nítidas e sutis palavras. Minha interpretação era fraca no início.. mas com a impolgação.. Foi ficando cada vez mais séria.. e um tanto filosófica. Me interessava o tema do livro, mas me importava em aprender com o meu exercício. Aprender não somente a interpretar palavras.. mas também gestos.. significados.. sentidos.. enfim.. o que complementavam o chamado "Mundo". Sim.. minha interpretação mais complexa e.. digamos.. longa, pois minha vida seria o tempo suficiente para interpretar o meu próprio habitat.



Mayara

domingo, 1 de maio de 2011

Dilema...


Parecia ser tão simples, uma missão nada complicada perante os fatos. Mas, me enganei tanto com tudo em volta, que meu ser gritava por liberdade. Tanta pressão ao meu redor.. tanto sofrimento que minha alma já não aguentava mais. Eu precisava sair daquele obscuro, viver do meu jeito, sem tanta preocupação, somente comigo, mais ninguém. Sair de meu, digamos, "lar" (pois não era exatamente o que eu achava; um ambiente possuído por amarguras, pra mim aquilo não deveria ser denominado como um lar. Enfim..) foi uma escolha correta. Mas não pensei no depois, pois, para onde eu iria? Nisso eu não manipulei em minha mente. Ressalto que não queria residir em um lugar fixo, muito menos próprio, sendo que, o que era determinado como próprio, ao mesmo tempo.. não me pertencia para ser dito como próprio, e sim da sociedade na qual eu residia. Então, andava e andava sem o menor conceito de destino, pois naquele momento, essa pequena palavra com um significado tão singelo, não fazia parte do meu sutil dicionário. Sim, sempre tive meu próprio dicionário, nada detalhado, mas sim um tanto interpretativo. Continuei a andar, andar e andar, mas apesar do cansaço, aprendi com o mundo. Não fazia escolhas certas, mas sim convictas, pois sabia (ou pelo menos imaginava e advinhava..) onde poderiam me levar. Se eu me importava com os que viviam a minha volta? Hahaha.. mera ilusão! Vivemos em um planeta tão diversificado.. tão individual, onde jamais pensaria em lembrar de alguém.. ou seria a última coisa que eu iria quebrar minha cabeça.. Um ser vivo e humano querendo me ajudar.De fato, complicado é determinar os caminhos, mas o que certamente é quase impossível é fazer a escolha certa, uma vez que não se sabe o dia de amanhã.

Mayara